Durante a 6ª caminhada diurna do nosso grupo, nas margens do Liz, avistámos uma Pieris napi (Linnaeus, 1758). O número de espécies diurnas confirmadas no concelho marinhense sobe, desta forma, para as 36. Apesar de se tratar de uma espécie com uma vasta distribuição, desde a Ásia Central à Europa Ocidental, em Portugal parece ocorrer apenas no Norte, escasseando progressivamente conforme caminhamos para sul do país, praticamente desaparecendo a sul do Tejo.
Por se tratar de mais uma espécie do género Pieris, onde se incluem as “banais” borboletas das couves, é possível que a espécie seja mais comum do que aparenta: podemos, eventualmente, estar a ignorá-la porque, ao primeiro olhar, é apenas mais uma das brancas!
A distinção entre estas espécies, particularmente em voo, pode não ser fácil. A caraterística distintiva da P. napi situa-se na nervação das asas, que é delineada a cinzento. A intensidade destas marcas, porém, parece variar de indivíduo para indivíduo, de mês para mês ou de região para região. O exemplar que hoje avistámos parece ser particularmente pouco “riscado”.
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