4 julho 2021
Chão do Falcão, Alqueidão da Serra, Porto de Mós
Alexandrina, Carlos, Dina, Dina F., Henrique, Hugo, Leonor, Patrícia, Paulo, Sónia, Tony
Dois anos volvidos desde a nossa última caminhada para observação de borboletas, e aproveitando uma trégua na situação pandémica que atravessamos, o grupo decidiu sair do seu casulo e pôr-se à estrada.
O nosso destino foi o Chão do Falcão, junto a Alqueidão da Serra, em Porto de Mós. Apesar da progressiva humanização da paisagem (pequenos campos agrícolas, eucaliptais e, mais recentemente, a instalação de inúmeros aerogeradores), a zona ainda mantém uma vegetação autóctone caraterística das zonas calcárias. Efetivamente, a aridez dos solos e os declives acentuados não convidam a uma intervenção humana excessiva, poupando-se assim a biodiversidade do local.
O dia escolhido revelou-se particularmente quente e soalheiro, quebrando o enguiço de um verão que tarda em instalar-se em definitivo.
Na primeira paragem, junto ao miradouro jurássico, um vento fraco mas persistente dificultava a vida quer aos bichos quer aos fotógrafos. Ainda assim, por ali foi possível observar algumas espécies, com destaque para a Melanargia lachesis que surgiu em grande número.
Já a caminho do segundo ponto de paragem, logo verificámos um aumento considerável de borboletas a esvoaçar pelos trilhos. Não só as Melanargias mas também Colias e Gonepteryx. Parecia ser um bom prenúncio.
Durante uma curta caminhada pela zona, avistámos várias espécies e os cliques das máquinas raramente paravam por muito tempo.
Depois dos confinamentos, dos adiamentos e das incertezas quanto ao futuro, o Chão do Falcão com fragrância de aromáticas a cada novo passo, foi uma lufada de ar fresco para todos. Um local a que voltaremos, certamente!
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