Papilio machaon Linnaeus, 1758
Família: Papilionidae
Subfamília: Papilioninae
A Papilio machaon é uma borboleta grande e vistosa que raramente passa despercebida. Asas de um amarelo pálido com veias a negro. Asa posterior com uma faixa azul ao longo da margem.
Em Portugal é possível observar a espécie durante praticamente todo o ano. Avistam-se, com alguma frequência, no topo de pequenas colinas ou outras elevações que dominem a paisagem. Os machos procuram estes pontos estratégicos de onde patrulham a região em busca de fêmeas – um comportamento designado por hill topping.
As lagartas
Nos primeiros instares, as lagartas de Papilio machaon assemelham-se a excrementos de aves. Uma engenhosa estratégia evolutiva que lhes evita servirem de refeição durante as primeiras fases de desenvolvimento larvar.
A partir do quarto instar adquirem a coloração apossemática típica da espécie, com faixas alternadas de verde e negro.
Alimentam-se de umbelíferas, sobretudo de arruda (Ruta sp.), funcho (Foeniculum vulgare), salsa (Petroselinum crispum) e cenoura (Daucus sp.).
As lagartas possuem um mecanismo de defesa, denominado osmeterium, que lhes permite libertar um desagradável odor a ananás quando são incomodadas, repelindo, dessa forma, eventuais predadores.
As crisálidas
As lagartas crisalidam entre a vegetação e a cor da crisálida pode variar do verde claro ao castanho escuro, consoante a vegetação predominante no local.
Guia rápido
Nome comum: borboleta-cauda-de-andorinha
Envergadura: 63-80 mm
Plantas hospedeiras: arruda, funcho, salsa
Habitat: vários, incluindo áreas ruderais, campos, jardins, clareiras
Período de voo em Portugal: em gerações sucessivas, de fevereiro a dezembro
Distribuição
Global: Eurásia, América do Norte
Europa: Predominantemente centro e sul da Europa
Portugal: Presente em todo o país
Região: presente em todos os concelhos e habitats
Ver também: lepidoptera.eu, lepiforum.de